Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; II Timóteo 3:16
BUSCANDO FORÇAS NAS CRISES DO DIA A DIA
É muito comum que em inúmeras vezes nós nos concentremos tanto nas dificuldades e crises diárias, que rapidamente venhamos a nos esquecer os grandes livramentos operados por Deus em nossas vidas.
COMO É FÁCIL A GENTE SE DEIXAR TOMAR PELAS DIFICULDADES
Todos os livramentos que Ele operou em nosso passado, são rapidamente esquecidos, e nesse momento as crises e dificuldades parecem aumentar, muitas vezes ficamos como moribundos a beira do caminho, como se apenas esperássemos o fim de tudo.
Porém, Deus inúmeras vezes através da Sua Palavra nos adverte: "Lembre dos Meus livramentos."
SOMOS MUITO PARECIDOS COM OS DISCÍPULOS
Eles não entenderam os milagres de Cristo quando Ele de modo sobrenatural alimentou milhares de pessoas com uns poucos pães e peixes. Jesus operou esse milagre duas vezes, alimentando 5.000 pessoas uma vez e uma multidão de 4.000 pessoas na outra. Contudo, poucos dias depois, os discípulos tinham removido esses acontecimentos da memória.
Aconteceu quando Jesus os preveniu quanto ao fermento dos fariseus. Os discípulos acharam que Ele havia dito isso por terem se esquecido de trazer pão para a jornada. Mas Cristo lhes respondeu:
"Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes?" (Mt. 16.9-10).
Segundo Marcos, Cristo ficou abismado com a rapidez com a qual os discípulos haviam esquecido Seus incríveis atos. Jesus disse: "Ainda não considerastes, nem compreendestes? Tendes o coração endurecido? Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais de quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes?" (Mc. 8.17-19). (grifo do autor)
O quê essas passagens nos dizem? Está claro que nenhum dos discípulos parou para levar em conta o quê estava acontecendo quando estas milagrosas alimentações se operavam. Tente pintar um quadro desses homens andando em meio à multidão carregando cestos, passando os pães e peixes que se multiplicaram milagrosamente à frente dos seus olhos. Você poderia pensar que esses discípulos teriam caído de joelhos, gritando, "Como isso é possível? É simplesmente impressionante; está totalmente fora de uma explicação humana. Oh, Jesus, Tu és verdadeiramente Senhor!". Eu os imagino encorajando as pessoas às quais serviam: "Peguem aqui - alimentem-se desse alimento milagroso, enviado da glória. Jesus providenciou isso. Contemplem o nosso Deus, e O adorem!".
Os discípulos viram essas obras maravilhosas com seus próprios olhos. No entanto, a significação dos milagres não ficou registrada neles. E agora, pouco tempo após, eles estavam cheios de dúvidas e questionamentos quanto à "não ter pão". Jesus teve de mostrar-lhes, "Como esquecem depressa dos milagres que Deus teceu para vocês. Vocês não compreenderam os seus livramentos".
Eu também me pergunto: por que essas multidões, que haviam sido alimentadas tão milagrosamente, não se levantaram para adorar Jesus? Por que não louvaram a Deus em altas vozes e com braços levantados? Evidentemente, elas tampouco compreenderam seus milagres. E foi pela mesma razão que você e eu rapidamente nos esquecemos dos milagres de Deus em nossas próprias vidas. Os livramentos de ontem são rapidamente esquecidos em meio às crises de hoje.
Do Gênesis ao Apocalipse, a Palavra literalmente nos convoca: "Lembre-se! Lembre-se!”.
Ao longo dos dois Testamentos, lemos: "Lembre-se do poderoso braço do Senhor, para realizar milagres em teu favor. Lembre-se de todos os livramentos passados". Preste atenção à exortação de Moisés a Israel após o milagre do mar Vermelho:
"Disse Moisés ao povo: Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o Senhor vos tirou de lá... Quando teu filho amanhã te perguntar: Que é isso? Responder-lhe-ás: O Senhor com mão forte nos tirou da casa da servidão... E isto será como sinal na tua mão e por frontais entre os teus olhos; porque o Senhor com mão forte nos tirou do Egito" (Ex. 13.3,14,16).
Os fariseus interpretaram esse último versículo ao extremo. Fizeram filactérios, caixinhas contendo leis escritas, que enrolavam no braço ou prendiam à testa. Porém o que Moisés estava descrevendo aqui era uma metáfora, um ministério espiritual. Era uma ordem para que todo israelita indelevelmente selasse na mente todo o impressionante livramento que haviam visto. O Senhor estava lhes dizendo, basicamente: "Guarde isso na memória, e o deixe à mão. Conserve-o sempre fresco em sua mente. Toda vez que enfrentar uma crise, toda vez que enfrentar um gigante, toda vez que um inimigo agressivo lhe atacar, você deve se lembrar de todos os milagres que Eu te concedi. Jamais se esqueça do livramento que experimentou.
MANTENHA UM DIÁRIO MENTAL DELES, E LEMBRE CADA DETALHE
E aí se assegure de contar tudo aos seus filhos. Continue falando dos seus milagres, de geração a geração. Isso edificará a tua fé, e a fé de toda geração que vier".
Ninguém viu maiores milagres de libertação que a geração de Moisés. Começou com as impressionantes dez pragas que caíram sobre o Egito. Enxames de gafanhotos, invasões de rãs, rios se transformando em sangue, escuridão tão negra que podia ser apalpada - todas essas coisas trouxeram caos e confusão sobre os egípcios. Contudo durante todo esse tempo, Israel ficou seguro em seu acampamento, protegido de tudo.
Estes mesmos israelitas viram uma nuvem de glória se colocar atrás deles, ocultando-os do exército do faraó que se aproximava. Viram o céu da noite se iluminar com uma coluna de fogo, aquecendo-os durante as noites frias do deserto. E viram um mar inteiro se abrindo à frente, formando altas muralhas de cada lado. Eles caminharam em meio a ondas que formavam paredes, em terra seca. E no dia seguinte, Israel viu o exército do faraó destruído de forma sobrenatural, quando essas mesmas muralhas de água tombaram sobre seus perseguidores, eliminando-os. Que livramentos impressionantes Israel conheceu! Contudo não compreenderam nenhum deles.
Em verdade, logo os esqueceram. Como sabemos disso? Está registrado: "Nossos pais, no Egito, não atentaram às tuas maravilhas; não se lembraram da multidão das tuas misericórdias e foram rebeldes junto ao mar, o mar Vermelho" (Sl. 106.7).
Como Israel foi rebelde a Deus no mar Vermelho? Ora, apenas três dias após o milagroso livramento, acusaram Deus de os ter levado ao deserto para que morressem de sede. "Tornaram a tentar a Deus, agravaram o Santo de Israel. Não se lembraram do poder dele, nem do dia em que os resgatou do adversário; de como no Egito operou ele os seus sinais e os seus prodígios...e converteu em sangue os rios deles, para que das suas correntes não bebessem"
(Sl. 78.41-44). "Cedo, porém, se esqueceram das suas obras e não lhe aguardaram os desígnios...Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que, no Egito, fizera cousas portentosas, maravilhas na terra de Cam, tremendos feitos no mar Vermelho" (Sl. 106.13,21-22). Exatamente aquilo que Moisés havia repreendido em Israel acabou acontecendo. Ele havia prevenido: "Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas cousas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos" (Dt. 4.9).
Vejo a mesma coisa acontecendo hoje na igreja de Jesus Cristo. Somos ordenados pela palavra de Deus a nos "vestirmos com os nossos livramentos". Devemos vesti-los todas as manhãs, assim como pomos nossas roupas. E devemos mantê-los à mão, sempre exibi-los diante dos olhos. E então lhes pergunto: quantas libertações milagrosas do passado você está vestindo agora mesmo? Você está mantendo vivos em sua mente os milagres que Deus lhe fez? Eles estão tão próximos, tão à mão que você poderia se levantar já e testificar de cada glorioso detalhe?
Quando o Espírito Santo pôs esta questão em mim, fiquei atônito. Eu só consegui lembrar com alguns detalhes, de uns poucos livramentos. Esqueci tantos. E tomei já como certo e garantido muitos outros. Pior, eu não havia me lembrado deles na hora mais importante: quando enfrentava outras crises. A lembrança dos meus livramentos poderia ter alimentado minha fé durante tais provações.
Somos ordenados a contar aos nossos filhos e netos sobre todas as grandes coisas que Deus fez por nós.
Até devemos ter isso escrito, um diário de nossos livramentos. Agora, por que esse mandamento de nos lembrarmos é tão importante?
1. Devemos nos lembrar dos livramentos passados para aumentar a nossa fé diante das lutas de agora:
É para o nosso próprio benefício que Deus nos manda recordar. A lembrança de nossos livramentos passados nos ajuda a aumentar a fé diante do que estamos enfrentando no momento. Você está enfrentando uma crise? Você tem diante de si a ameaça gigante de um problema no lar, no trabalho, na família? A única maneira de se enfrentar um gigante é fazer como Davi fez: lembre-se do leão e do urso. Foi assim que Davi pôde atacar Golias sem medo: lembrando-se da fidelidade de Deus para com ele, nas crises anteriores. Lembram-se deste fato bíblico?
Vou refrescar-lhes a memória.
Quando Davi foi voluntário para lutar contra Golias, "Saul disse a Davi: Contra o filisteu não poderás ir para pelejar com ele... Respondeu Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; quando veio um leão ou um urso e tomou um cordeiro do rebanho, eu saí após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua boca... O teu servo matou tanto o leão como o urso; este incircunciso filisteu será como um deles" (I Sm. 17.33-36).
É possível que Davi tenha testificado a Saul: "Me lembro do tamanho do urso que me atacou. Eu protegi as mãos com um pano, lhe agarrei a boca desloquei sua mandíbula. Depois peguei a pele dele. Fiz um abrigo com ela, e a dei ao meu pai, como testemunho do poder de Deus para me livrar".
Davi sabia do perigo que enfrentava contra Golias naquela hora. Ele não era um principiante, um garoto ingênuo cheio de bravatas e procurando briga. Não, Davi estava simplesmente se lembrando dos livramentos passados. E agora ele olha o inimigo direto nos olhos e afirma: "O Senhor me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu" (I Sm. 17.37).
MULTIDÕES DENTRE O POVO DE DEUS HOJE ENFRENTAM GIGANTES POR TODOS OS LADOS
Porém muitos se agacham com medo. Isso descreve você? Você já se esqueceu da vez em que esteve tão doente e próximo à morte, mas o Senhor o levantou? Lembra-se daquele desastre financeiro em que disse, "Acabou - estou falido" - mas o Senhor lhe cuidou o tempo todo, e o guardou até o dia de hoje?
Existem muitos gigantes que os crentes estão enfrentando. Muitos reclamam e dizem, "Eu não entendo". Eu próprio tenho atendido muitos irmãos que são crentes fiéis que confiam na palavra de Deus e andam no Espírito. Quando os ouço, fico pensando. Como pastor, o que vou dizer a eles?
A verdade é a seguinte, há muitas coisas que não compreendemos, e simplesmente não as compreenderemos enquanto não estivermos no lar celestial com Jesus. Mas eu creio em termos absolutos que Deus pode curar, e que Ele tem saída para todas as situações. A pergunta para nós é, onde vamos encontrar a fé, a coragem, para nos levantarmos e ganhar vitória nEle?
Ela só vem pela lembrança do leão e do urso. Vem quando você é capaz de relembrar a incrível fidelidade de Deus, e todas as vitórias passadas que Ele lhe deu. Olhe você não pode enfrentar um gigante enquanto não for capaz de visualizar e compreender a majestade e a glória de Deus em sua vida.
Para fazer isso, insisto para que volte bem para o início, no seu começo com o Senhor.
Você se lembra como era antes de Jesus lhe salvar? Você realmente sabe o quão estava perto do inferno, alguns talvez perto do suicídio, outros prestes a se tornarem possuídos pelo demônio? Lembra-se do milagre, da transformação que ocorreu do livramento que lhe retirou do abismo em que estava?
Você se lembra de como ficou livre de tentações crescentes, de armadilhas que o diabo lhe armou? Você chegou perto de desistir de tudo? Será que quase jogou tudo para cima? Será que ficou tão desencorajado, tão aniquilado, que achou ser inútil prosseguir junto ao Senhor?
Lembre-se: o Espírito de Deus veio sobre si. Você se arrependeu, e Ele o atraiu de volta para Si mesmo. O Senhor o desatou da armadilha do diabo, naquela ocasião e em muitas outras. Pergunte-se: quantas preces desesperadas o Senhor lhe respondeu?
Vou lhe mostrar uma maneira pela qual você poderá transformar um gigante numa formiga.
Você já experimentou pegar uma estrada interiorana à noite. Lá, olhe para a lua e para as milhões de estrelas. Então lembre do seu Criador Deus e de toda obra de Suas mãos.
O astronauta Charlie Duke comentou como é estar numa cápsula minúscula a 448.000 quilômetros da terra, voando em direção à Lua. Quando a nave ficou de lado, alguém exclamou: “Olhem que vista incrível!”.
Era a terra, suspensa maravilhosamente no espaço negro. Lá estava gigantesca, a esfera brilhante, sustentada por nada. Toda a tripulação ficou atônita com a visão. Eles sabiam que só um Deus Criador incrível poderia tecer isso.
Em verdade, esse foi o mesmo plano que Deus usou para tirar Jó de sua dor. O Senhor fez com que aquele homem sofredor voltasse os seus olhos para os fundamentos da terra, e perguntou: “O quê está prendendo a terra, Jó? O que a segura no espaço?”. Deus prosseguiu, dizendo, “Quem deteve os mares em suas margens? Quem diz ao oceano poderoso, ‘Venha só até esse ponto, mas não o ultrapasse’? O quê impede que as ondas avancem sobre a terra? Por que você não está se afogando com a água subindo, Jó? E onde estão as nascentes de onde provêm os mares?
Como a luz é separada da escuridão? Como são os ventos divididos e dispersos? Como nasce a chuva? O homem pode produzir relâmpagos, trovões, nuvens? Quem você acha que dispôs todas essas forças da natureza em seus lugares, Jó? Quem pôs a ferocidade e a bravura na natureza dos animais?”.
Deus literalmente levou Jó a assistir um “Curso de Poder”, revelando Sua criação passada. Em meio a isso, foi dizendo a Jó: “Você se esqueceu quem Eu sou. Você me acusa de negligência. Você duvida do meu interesse por ti, e do meu poder para te livrar. No entanto estou lhe mostrando o quanto me preocupo por toda essa enorme criação minha”(Jó caps. 38-40)
O Senhor prosseguiu, até que finalmente Jó se viu aniquilado diante de tudo isso. Então Jó olha para os seus problemas e diz: “Fui tolo. Os meus olhos estavam no lugar errado, em vez de estarem em Ti. Oh Senhor, eu havia me esquecido de todas essas coisas sobre Ti. Sei que Tu podes fazer tudo. E sei que nenhum pensamento pode ser retido de Ti” (Jó 42.2-3)
2. Devemos lembrar de nossos livramentos passados como uma arma contra o medo:
O medo não consegue sufocar o coração de alguém cujos olhos estejam cheios da visão da grandeza e da majestade de Deus.
NEEMIAS ENTENDEU BEM ESSE PRINCÍPIO
Ele ia de um lado para o outro sobre as muralhas de Jerusalém, enquanto um remanescente esgotado e cansado abaixo tentava reconstruir a cidade. Os israelitas estavam cercados por temíveis adversários, uma coalizão de três nações dirigida por Sambalá e o pérfido Tobias. Agora o medo estava começando a se infiltrar. Os muros da cidade não estavam acabados, e havia montes de entulho por todo lado. Os trabalhadores esgotados eram forçados a labutar com um martelo numa mão, e uma espada na outra. Como responder aos seus temores? Como prosseguir em vez de fugir? Então Neemias traz à lembrança deles o quão grande e tremendo o seu Deus é:
“Inspecionei, dispus-me e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai” (Ne. 4.14).
Prezado irmão (a), você está com medo de sua situação? Será que o problema lhe atingiu, abalando sua confiança no Senhor? Se é assim, lembre o quão grande e temível o seu Deus é. Foi exatamente assim que Moisés tratou com o medo em seu grupo. Ele disse a Israel: “Se disseres no teu coração: Estas nações são mais numerosas do que eu; como poderei desapossá-las? Delas não tenhas temor; lembrar-te-ás do que o Senhor, teu Deus, fez a Faraó e a todo o Egito... Não te espantes diante deles, porque o Senhor, teu Deus, está no meio de ti, Deus grande e temível” (Dt. 7.17-18, 21).
Moisés estava dizendo: “Vocês enfrentarão tremendos inimigos muito mais poderosos que vocês. E se perguntarão como de algum modo conseguirão ter vitória tendo tão poucas chances. Mas a única coisa que deverão fazer é se lembrar de quão grande e forte é o teu Deus. Lembrem-se do quê Ele fez aos seus inimigos no passado, e como Ele foi fiel ao libertá-los”.
Temos de nos lembrar a todo o instante de quão grande é Deus - do quê Ele fez no passado para nos livrar – e utilizar esse poder majestoso diante da provação desse momento.
Moisés insta junto a Israel: “Ele fez tudo isso por vocês. E vocês devem se apropriar do poder dEle”. “Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e temíveis cousas que os teus olhos têm visto.” (Deuteronômio 10:21)
Davi pergunta: “Quem há como o teu povo, como Israel, gente única na terra, a quem tu, ó Deus, foste resgatar para ser teu povo? E para fazer a ti mesmo um nome e fazer a teu povo estas grandes e tremendas cousas, para a tua terra, diante do teu povo, que tu resgataste do Egito, desterrando as nações e seus deuses?” (2 Samuel 7:23)
Deus declara a nós: “Porque eu, o Senhor, não mudo” (Malaquias 3:6). E hoje Ele ainda procura mostrar a Sua grandeza a todos que crêem e se apropriam do Seu poder. “Quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele.” (2 Crônicas 16:9)
As palavras de Moisés ao morrer, dirigidas ao povo de Deus foram: “Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará” (Dt. 31.6).
Finalmente, ouvimos o apóstolo Paulo. Ele ora para que se abram os olhos de cada um dos santos, para verem a grandeza do poder de Deus para conosco:
“Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder.” (Efésios 1:17-19)
Dentre as coisas mais importantes que me lembro, a maior delas é a memória que compartilhamos nesta semana à Santa Ceia. Nos recordamos da morte do Senhor, do maior de todos os milagres. O nosso Senhor Jesus Cristo conquistou a morte, e hoje se mostra vitorioso sobre qualquer provação que você enfrente. E ainda mais, Ele está com você em sua provação. Insisto consigo: erga os olhos da dor, e lembre das maravilhosas obras que Ele fez por você. Então terá uma visão da majestade e da glória do Deus que é o seu livramento.
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Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre. Salmos 133:1-3
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