Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; II Timóteo 3:16

Acertando o Alvo

Acertando o Alvo
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ACERTANDO O ALVO

 

"Disse o Senhor a Gideão: O povo que está contigo é demais para eu entregar os midianitas em sua mão; não seja caso que Israel se glorie contra mim, dizendo: Foi a minha própria mão que me livrou. Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido volte, e retire-se do monte Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram." (Juízes 7:2-3)

SE NÃO HOUVER UM OBJETIVO, NÃO HAVERÁ ÂNIMO PARA CONTINUAR LUTANDO

Alguém que possui um arco e uma flecha não terá como exercitar se não tiver um alvo. Aplicando este princípio a nossa vida, se torna uma realidade imprescindível, se não houver um alvo, uma meta, um objetivo, um sonho... não haverá ânimo para continuar lutando na vida, nossa vida não passará de uma mera rotina entediante.     

Colheremos alguns exemplos práticos na vida de Gideão, um dos Juízes levantados por Deus para libertar Israel.   

O objetivo principal pelo qual Deus levantou Gideão era providenciar a libertação dos inimigos Midianitas, que fizeram cerco à Israel.                                                                                                                            

 1) APRENDENDO A CONFIAR EM DEUS:

"Disse o Senhor a Gideão: O povo que está contigo é demais para eu entregar os midianitas em sua mão; não seja caso que Israel se glorie contra mim, dizendo: Foi a minha própria mão que me livrou." (Juízes7:2)  

Uma das primeiras lições que Gideão precisava aprender é a confiar em Deus, e pensando nisso então lhe são dadas ordens para que, diminua a quantidade de soldados do seu exército.

Alguns conceitos de Deus ele então passaria a conhecer :                                                                               

Deus não está limitado a tempo, espaço e circunstância: Gideão passaria a entender que Deus é o Senhor absoluto, embora os exércitos inimigos fossem de grande poder bélico, não poderiam prevalecer contra a Mão de Deus. Deus é superior ao raciocínio humano: Uma grande multidão causaria um certo impacto de medo nos inimigos, neste tempo a quantidade era uma questão de sobrevivência, os exércitos que prevaleciam eram os exércitos que continham mais soldados, porém, aos olhos de Deus isso não tem grande importância, simplesmente porque a vitória é Ele mesmo quem garante. Fé e coragem são os ingredientes essenciais: Como poderia Gideão diminuir a quantidade sem perder a qualidade? Os medrosos e covardes fossem embora para casa: São duas atitudes opostas à fé e a coragem, o fato de se ter esse tipo de soldado no meio do exército poderiam ofuscar a visão dos demais, grande parte destes confiavam em seu líder que confiava em Deus para alcançar o objetivo. Os que perdessem a visão também fossem pra casa: O fato de se abaixar para beber água demonstrava que: Os que assim o fizeram perdiam uma das principais características de um soldado, a concentração no seu objetivo, poderiam desviar a sua atenção por alguma necessidade. Os que levavam a mão à boca demonstravam o oposto, quando assim o faziam não perdiam a visão do seu objetivo e, mesmo que estivessem satisfazendo suas necessidades ainda permaneciam concentrados.


2) ELE ANIMA A PROSSEGUIR:

"Naquela mesma noite disse o Senhor a Gideão: Levanta-te, e desce contra o arraial, porque eu o entreguei na tua mão. Mas se tens medo de descer, vai com o teu moço, Purá, ao arraial; ouvirás o que dizem, e serão fortalecidas as tuas mãos para desceres contra o arraial. Então desceu ele com e seu moço, Purá, até o posto avançado das sentinelas do arraial." (Juízes 7:9-11) 

"No momento em que Gideão chegou, um homem estava contando ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eu tive um sonho; eis que um pão de cevada vinha rolando sobre o arraial dos midianitas e, chegando a uma tenda, bateu nela de sorte a fazê-la cair, e a virou de cima para baixo, e ela ficou estendida por terra. Ao que respondeu o seu companheiro, dizendo: Isso não é outra coisa senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão israelita. Na sua mão Deus entregou Midiã e todo este arraial." (Juízes 7:13-14) 

O temor, o receio diante de uma tão grande prova da fé é natural do ponto de vista humano, devido às limitações implicadas à nossa humanidade.

DEUS DÁ PROVAS CONCRETAS DE QUE ELE É COM OS QUE ESCOLHEM DEPENDER TOTALMENTE D'ELE

Deus anima Gideão a prosseguir para o alvo, esta é uma das grandes providências de Deus diante das adversidades, Deus conhece melhor do que ninguém as nossas limitações, devido a isso constantemente alimenta o principal objetivo pelo qual chamou a Gideão: “... Suba, porque o tenho dado em suas mãos.”

Pra que não restasse dúvidas Deus ainda dá provas desta palavra quando diz a Gideão que descesse até as extremidades do acampamento inimigo para ouvir o que diziam a seu respeito e, quando este ouve uma sentinela dos inimigos contando um sonho que teve, o qual significava a derrota dos midianitas por Gideão, então se levanta e, agora totalmente convicto e confiante de que venceriam o exército inimigo.

3) DEUS PROVIDENCIA OS MÉTODOS

"Então dividiu os trezentos homens em três companhias, pôs nas mãos de cada um deles trombetas, e cântaros vazios contendo tochas acesas, e disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que chegando eu ã extremidade do arraial, como eu fizer, assim fareis vós.

Quando eu tocar a trombeta, eu e todos os que comigo estiverem, tocai também vós as trombetas ao redor de todo o arraial, e dizei: Pelo Senhor e por Gideão! Gideão, pois, e os cem homens que estavam com ele chegaram ã extremidade do arraial, ao princípio da vigília do meio, havendo sido de pouco colocadas as guardas; então tocaram as trombetas e despedaçaram os cântaros que tinham nas mãos.

Assim tocaram as três companhias as trombetas, despedaçaram os cântaros, segurando com as mãos esquerdas as tochas e com as direitas as trombetas para as tocarem, e clamaram: A espada do Senhor e de Gideão! E conservou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial; então todo o exército deitou a correr e, gritando, fugiu. Pois, ao tocarem os trezentos as trombetas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, e fugiram até Bete-Sita, em direção de Zererá, até os limites de Abel-Meolá, junto a Tabate.

Então os homens de Israel, das tribos de Naftali, de Aser e de todo o Manassés, foram convocados e perseguiram a Midiã. Também Gideão enviou mensageiros por toda a região montanhosa de Efraim, dizendo: Descei ao encontro de Midiã, e ocupai-lhe as águas até Bete-Bara, e também o Jordão. Convocados, pois todos os homens de Efraim, tomaram-lhe as águas até Bete-Bara, e também o Jordão; e prenderam dois príncipes de Midiã, Orebe e Zeebe; e mataram Orebe na penha de Orebe, e Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram a Midiã; e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, além do Jordão." (Juízes 7:16-25)

Quando Deus comunica a visão, Ele também providencia os meios para se atingi-la.

Alguém olhando para a estratégia que Deus deu a Gideão iria achar que ele havia ficado louco, afinal, quem levaria vasos com tochas acesas e buzinas para uma guerra?? Provavelmente o exército inimigo tinha armas bem mais parecidas com espadas e etc...                                                                                                                                                             
A OBEDIÊNCIA FAZ COM QUE SE CONQUISTE O PROPÓSITO QUE DEUS DÁ AOS SEUS ESCOLHIDOS

Gideão já estava mais que certo de que esta batalha não poderia ser vencida com a força do seu exército. Gideão conquistou a confiança que um líder precisa ter dos seus liderados. Se parássemos para pensar no que os 300 que com ele estavam poderiam pensar quando Gideão dá a eles ao invés de espadas e lanças, apenas um vaso e uma buzina, talvez encontraríamos exclamações tais qual:

“Esse Gideão deve estar nos achando com cara de idiota” ou então: “talvez ele queira que com este vaso vazio com uma tocha acesa, fritemos uma costela de carneiro”, pelo contrário, Gideão tinha uma tamanha credibilidade diante dos 300 que com ele estavam a ponto de Gideão dizer a eles que fizessem exatamente como ele e, não sendo surpresa, vieram a fazer tudo que ele fizera.

Resultado disso tudo foi que Israel se libertou dos inimigos e Gideão é lembrado na história simplesmente porque creu na visão que Deus lhe deu, sua vida a partir do momento de sua chamada girou em torno da conquista do propósito de Deus para sua vida, confiando, crendo e, fazendo foi possível alcançar o que Deus o chamou pra fazer, Gideão aprendeu muito bem Ele é poderoso...      

“... E chama as coisas que não são como se já fossem.” (Romanos 4:17)

 



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